Assista a ‘Sentido Contrário PT2’, do grupo 38MilManos

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#RapBRASILEIRO
O grupo 38MILMANOS da zona leste e ABC paulista, que recentemente lançou nas ruas o disco “Mentes Perigosas”, acaba de disponibilizar o web clipe de “SENTIDO CONTRÁRIO PT2“, faixa integrante deste recente trabalho. O filme tem imagens e edição de Xinxilah Photos e produção musical de Kativeiro Thug’s.

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Opinião: O espetáculo da diss | Por Arthur Moura

img_pngO ESPETÁCULO DA DISS | Uma reflexão breve e necessária.

Por Arthur Moura*

A diss, canção de insatisfação, é uma faixa exclusiva para responder ou atacar principalmente MCs, grupos ou bancas. Poderíamos pensar que este seria um bom terreno para se “lavar a roupa suja” no seio da cultura hip hop, ou seja, mandar o papo reto com o objetivo de resolver questões fundamentalmente políticas ou ideológicas ou que pelo menos se colocasse favorável a isso agregando ao invés de separar. Dessa forma expandiriam suas consciências a um nível adiante, emancipado, transformado, fortalecendo a coletividade, claro se isso tudo for pensado dentro de um contexto social onde o rap insere-se como linguagem e uma postura anticordial com relação aos esforços da classe dominante em neutralizar as expressões culturais da favela e dos negros. Rafael Lopes de Sousa em seu livro “A anticordialidade da República dos Manos” trata dessa questão na cidade de São Paulo. Este esforço reforçaria ainda mais as bases da cultura assegurando a sua sobrevivência e avanço e sua busca por independência. No entanto, a diss não funciona como crítica ou auto-crítica, mas como mecanismo para se criar e proliferar polêmicas ocas ou simplesmente alimentá-las através de ataques e auto-afirmação. Não produz reflexão nem debate. Pelo contrário. Encerra-se na lógica individual espetaculosa afirmando uma suposta infalibilidade do MC.

O espetáculo transforma tudo isso (a música, os grupos e MCs) em mercadoria, neste caso muito seguramente pautado na imagem dos ídolos do rap. A transformação do possível debate crítico em espetáculo gera uma desqualificação geral dos discursos e sobretudo da prática daqueles que aderem a este sistema. Este é na verdade um importante momento para se angariar mais público, por sua vez adestrado a partir da lógica de consumo a consumir estereótipos e preconceitos. A diss me faz lembrar as batalhas de sangue, verdadeiro ringue onde quem mais for humilhado perde a batalha. Em minhas incursões nas rodas de rima – principalmente quando estava rodando o documentário “O Som do Tempo” (2017) -, questionei diversos organizadores das rodas sobre o caráter das batalhas de sangue. Os organizadores colocam as batalhas de sangue como elemento imprescindível sendo assim muito mais difícil favorecer uma mudança nas mentalidades.

Importantes MCs passaram pelas batalhas. No Rio de Janeiro, Batalha do Real, Zoeira Hip Hop, Liga dos MCs, Centro Interativo de Circo (o conhecido CIC que funcionou na fundição progresso e que terminou com o incêndio criminoso) e mais recentemente as rodas de rima. Todos esses movimentos foram e são importantes para a cultura hip hop do Rio de Janeiro, dão combustível para o rap continuar seguindo ainda que em permanentemente contradição.

img_pngNo entanto, esse caminho, visto por alguns de forma unilateral, ao passo que expandiu e conquistou o mercado também contribuiu para a regressão da audição no rap anulando o espírito de luta em detrimento do espetáculo que por sua vez reflete apenas a sua própria imagem num laudatório infinito. Esse laudatório é o que representa a diss. Recentemente me dispus a ouvir a treta mais recente envolvendo MCs/grupos do sudeste e nordeste do país. É necessário pensar aqui que os MCs da velha escola também se empenharam em produzir este tipo de espetáculo-musical-midiático, como, entre outros, foi o caso de Marechal e Cabal. Na época quem saiu “ganhando” foi Marechal, pois deu uma “lição” no playboy de São Paulo. Esse mecanismo deu muito mais ibope e como conseqüência foi muito maior que um disco-promessa. Marechal ganhou ainda mais respeito e notoriedade na cena.

Percebemos com isso que as coisas estão interligadas. A treta recente entre SHOMON, BACO EXU DO BLUES e DIOMEDES CHINASKI e COSTA GOLD apenas confirma a regra. Em primeiro lugar são letras misóginas, extremamente agressivas com relação às mulheres. Em nenhum dos casos deixa-se de acusar o outro de ser uma puta ou agir como tal. A mulher continua sendo a puta, a traíra e em última instância aquela que deve ser salva de sua condição. O ódio também se manifesta contra as travestis, enfim, LGBTs, ou simplesmente desrespeitam os que são soropositivo nas letras. São letras abusivas e vulgares, enfim, é a miséria da miséria manifestando-se no rap. Em segundo lugar o individualismo egocêntrico da saturação do eu. Enfim, o espetáculo é auto-propaganda dos MCs e grupos-mercadoria.

É preciso pensar os limites desse tipo de ação e extrair delas o seu real objetivo ao longo da história do rap no Brasil e também fora dele já que há muitos casos envolvendo verdadeiras tragédias com relação às tretas entre grupos e MCs rivais. É como se o hip hop e o rap por conseguinte tivesse perdido parte fundamental de sua essência qual seja o fortalecimento dos oprimidos através da sua organização cultural, expressiva e contundente contra os desígnios do capital. Esse é um dos resultados da mercantilização da cultura, do seu esvaziamento político e ideológico.

img3*Arthur Moura é diretor de cinema
na 202 Filmes e, dentre outros
trabalhos, produziu o
documentário sobre o rap no
Rio de Janeiro “O Som do Tempo”
.

DOB, inovação e personalidade para DJs e artistas

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www.dobcase.com.br

A DOB CASE COMBINA INOVAÇÃO E QUALIDADE EM SEUS PRODUTOS

Direcionada ao ramo de design de interiores, a empresa produz diversos itens em tecido 100% poliéster através de processo de sublimação.

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Cover Boombox da DOB CASE.

A marca DOB CASE se diferencia no mercado pelo estilo próprio e a inovação. Seu ponto forte é o desenvolvimento de produtos de forma personalizada, isto é, conforme a solicitação de seus clientes. Isto contribui com a excelência na apresentação e a diferenciação de arte visual.

CAPAS PARA MESA DE DJ
Originalmente criadas para mesa de DJ, bandas e casas noturnas, as capas tornaram-se multiuso, pois atendem também diversas situações, seja no lar, atividades ao ar livre (como praia, campo e atividades esportivas).

A coleção de capas possui mais de 15 estampas exclusivas, que incluem temas variados e obras urbanas dos grafiteiros, como Fred Bruno, Matheus Mat, Kueia, Crica Monteiro e Daniel Prew. Além das tradicionais capas pretas e brancas, você também pode solicitar a personalização inserindo a sua própria arte, logomarca, foto ou ilustração/desenho. Tudo que sua imaginação permitir!

Colorindo o set up dos DJs, as capas oferecem o clima ideal para sua festa ou apresentação. Recentemente, por exemplo, lançamos a capa com tinta fluorescente, que garante um belo efeito visual no ambiente com luz negra. Confira as fotos e vídeo no INSTAGRAM DA @DOBCASE.

As capas para mesa de DJ tornara-se, assim, um excelente recurso visual para fortalecer sua marca ou ideia perante seu público, pista ou audiência. Dessa forma, agora você pode transportar o colorido da sua ideia para o seu evento! Basta fazer uma capa para mesa de DJ personalizada, que o diferencial e a exclusividade estarão garantidos no seu evento. PENSE E A DOB CASE CRIA!

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Capa inspirada no grupo norte-americano A Tribe Called Quest. Edição limitada!

SAIBA MAIS SOBRE A DOB
Os produtos DOB podem ser encontrados em diversas lojas, nas principais capitais do país, mas, além de sua atividade comercial, a empresa também realiza WORKSHOPS PARA DJs, que nas duas edições contou com a presença e orientação de DJs renomados, como DJ Miria Alves (Groovetoown) e DJ 3D (Tássia Reis e Audioclan).

A marca DOB acredita na cultura musical brasileira, portanto está entre suas metas incentivar e e suportar novos DJs e MCs, dando oportunidade para o seu crescimento artístico e profissional. A marca também apoia diversos eventos e DJs como: Soco na Gangrena (São Paulo/SP), Casa Criativa (Mauá/SP), Session no Beco (Belo Horizonte/MG), DJ Saninho (São José dos Campos/SP), DJ Eddy Alves (Belo Horizonte/MG), DJ G2 (Lorena/SP), Canal DJ – Youtube, dentre outros.

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TODA A COLEÇÃO DE CAPAS PARA MESA DE DJ, SACOLAS, MINIBAGS E ACESSÓRIOS, PODEM SER ADQUIRIDOS NO SITE WWW.DOBCASE.COM.BR. Informações via whatsapp: (12) 99173.2850.

DEIXE DE SER CINZA! DÊ COR AO SEU SET UP!

James Lino lança a música ‘Fluxo do Som’ (Prod. Base MC)

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#RapBRASILEIRO
O MC paulistano JAMES LINO – do grupo Potencial 3 – lançou o som “FLUXO DO SOM“, com produção musical de BASE MC. O próprio artista fala sobre a música:

Nesta letra falo daquilo que me inspira além do nosso círculo (…) por ter sido Orientador Sócio Educativo, arte educador, educando, oficineiro, oficinando por um tempo no centro de São Paulo… Uma das experiências mais valiosas que tive! Voltava sempre muito cansado do trampo, mas sempre com a sensação de ter feito meu melhor e ‘faria tudo outra vez se preciso fosse, meu amor’, como diria Gonzaguinha (risos).

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Ouça ‘Felizes (Heart to Heart)’, novo single do álbum de Mano Brown

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#RapBRASILEIRO
O rapper do Racionais MCs, MANO BROWN, acaba de lançar mais um single do seu álbum solo: “FELIZES (HEART TO HEART)”, com participação do cantor LEON WARE (76), parceiro de Marvin Gaye em vários trabalhos.

Entre as participações especiais do álbum, que deve ser lançado no final deste mês, temos Carlos Dafé, nomeado como ‘Príncipe do Soul Brasileiro’ e a cantora Ellen Oléria. A produção musical do disco é de Lino Krizz e do próprio Mano Brown.

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Felizes (Heart To Heart)

Renan Inquérito lança álbum ‘Corpo e Alma’ remixado!

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#RapBRASILEIRO
O rapper paulistano RENAN INQUÉRITO relançou recentemente o álbum “CORPO E ALMA” totalmente remixado. O disco, lançado em 2014, conta com participações de Arnaldo Antunes, Natiruts, Ellen Oléria, Roberta Estrela D’Alva, Rael, DJ KL Jay e Emicida. O disco revisitado vem com 11 faixas, produzidas por Tico Pro, Damien Seth, Felipe Vassão, Skeeter, Iky Castilho, DJ Nato PK, DJ Duh, Marcio Arantes, Pop Black, Jheff, Nixon e Xuxa Levy.

O álbum está disponível para download nas plataformas iTunes e Google Play.

Confira!

Saiu! Ouça o inédito álbum do A Tribe Called Quest

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#Internacional #Lançamento
Enfim saiu! O aguardado álbum do lendário grupo de rap de Nova York, A TRIBE CALLED QUEST, está nas ruas. O álbum duplo “WE GOT IT FROM HERE… THANK YOU 4 YOUR SERVICE“ vem com 16 faixas (8 em cada disco) e conta com participações de Busta Rhymes, Consequence, Andre 3000, Kendrick Lamar, Talib Kweli, Anderson .Paak, Jack White e Elton John. Abaixo você escuta o álbum e também assiste ao lyricvideo da faixa “We The People…”.

Assista ao lyricvideo:

Dê o play! (é preciso logar com seu perfil no Facebook)

We got it from Here… Thank You 4 Your service

Assista a ‘Depois Das Dez’, clipe do rapper Gasper

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#RapBRASILEIRO
O rapper GASPER, natural de Goiânia/GO, já possui três discos lançados em sua caminhada: “Onde For”, Respirando“, “Vivendo e Aprendendo” e A Cor Do Futuro – seu último trabalho, lançado em 2014, com participações de Kamau, Renan (Inquérito) entre outros. Gasper acaba de disponibilizar o videoclipe da faixa “DEPOIS DAS DEZ“. O som fará parte de seu novo EP, com previsão de lançamento para o início de 2017. A produção musical ficou por conta de Mortão VMG e o filme tem direção da GYN Filmes.

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Álbum inédito do ATCQ vem aí! Confira capa, track list e participações

#Internacional
O lendário grupo norte-americano A TRIBE CALLED QUEST já divulgou o título, a arte da capa e agora informa o track list junto com as participações do seu novo é inédito álbum: “WE GOT IT FROM HERE… THANK YOU 4 YOUR SERVICE“. O álbum contará com participações de Busta Rhymes, Consequence, Andre 3000, Kendrick Lamar, Talib Kweli, Anderson .Paak, Jack White e Elton John. A track list você confere abaixo.

A previsão de lançamento do álbum é para dia 11 de novembro, sexta-feira. Você já pode realizar a pré-compra, bem como adquirir outros produtos do grupo CLICANDO AQUI.

Track list do álbum:

Disco 1:
01. The Space Program
02. We The People….
03. Whateva Will Be
04. Solid Wall of Sound
05. Dis Generation
06. Kids…
07. Melatonin
08. Enough

Disco 2:
01. Mobius
02. Black Spasmodic
03. The Killing Season
04. Lost Somebody
05. Movin’ Backwards
06. Conrad Tokoyo
07. Ego
08. The Donald

Vídeo | Rapper Lívia Cruz no Programa Freestyle

#RapFEMININO #Entrevista
Confira mais uma edição do PROGRAMA FREESTYLE, comandada pelo jornalista Marcilio Gabriel, com a rapper LÍVIA CRUZ. “Carreira musical, produção de conteúdos, YouTube, mulheres no Rap, Brutal Crew e muito mais.

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