Capa do álbum ‘Don’t Smoke Rock’, com Smoke DZA (a esquerda).
#Internacional
o produtor, DJ e MC PETE ROCK anunciou recentemente em entrevista que a lendária dupla Mecca and The Soul Brother, PETE ROCK & CL SMOOTH, retornarão em 2017 com novo álbum, em comemoração aos seus 25 anos de trabalho. É ficar de olho nas próximas notícias!
Ao mesmo tempo, Pete Rock lançou, junto com o rapper SMOKE DZA o álbum “DON’T SMOKE ROCK“. O disco vem com 13 faixas, todas produzidas por Pete Rock, e traz participações de Rick Ross, Royce Da 5’9″, Mac Miller, dentre outros. Abaixo você confere uma entrevista (em inglês) com a dupla e escuta o álbum na íntegra.
#RapBRASILEIRO
Parte integrante do álbum “O Terror Tá de Volta“, de CALIGARI a.k.a DJ CAIQUE, confira o webvideo da música que dá nome ao trampo. O filme tem direção de Léo Almeida.
“Gravado por dois malucos apenas, em um quarto de Airbnb no Porto, com uma toalha enrolada em uma luminária sendo balançada de um lado para o outro enquanto rolava o playback. Foram feitas 4 tomadas apenas como ‘teste’. O teste acabou virando produto final.”
Vejo o sol brilhando quando passo ao lado do prédio, 99,9 % decorado por pichações na fronteira entre Mentirinha City e Belford Roxo e um mar de salários mínimos na estação de trem de Coelho da Rocha.
Dia lindo de sol, tarde morna nessa Baixada de amantes de cerveja, futebol e pastores semi-analfabetos. Assim vamos até o coração da BF, histórico quilombo que pulsa e faz pulsar meu rap que tenta de alguma forma libertar pela poesia e rispidez de meus versos, uma grande parcela do povão viciado em crack, maconha, cachaça, que balança geral. Povão que vai nos rodeios ridículos, no funk, no pagode, no axé, assiste religiosamente a novela e reza por bispos que caem a cada dia no seu caminho rumo à cadeira elétrica de suas almas.
Encontrando pilastras na areia movediça. Que lugar tão louco é esse que faz surgir Serginhos Meritis e Homens da capa preta…?? Sigo movimentando-me antes da queda do meteoro chamado Futuro. Planos se desmontam e renascem como Fênix dourada. Homenagens e lindas palavras à minha querida Baixada. Amo cada pequeno espaço do pouco que conheço de um mundo esquecido por muitos e tesouro para tantos. Onde as lágrimas têm força de rinoceronte faminto e os sorrisos são invejados por seres sem luz própria. Fogueira que faz transcender sonhos e cores. Meu amor eu devo a ti Baixada! Pois somente no teu labirinto pude achar paz e luz. Baixada! Para onde o Jesus de concreto fica de costas, para onde o Deus do impossível lança sua misericórdia. Baixada! Reduto de minha vida, negros, nordestinos, brasileiros. Todos são minha música. Todos são meu rap.
No dia 3 de dezembro, internautas poderão acompanhar ao vivo, no Bocada Forte, a final mundial do Red Bull BC One, a maior competição de breaking do mundo.
A partir das 8h30 deste sábado (03/11), os fãs da dança de rua/B-Boying poderão assistir ao vivo a grande final do RED BULL BC ONE, a maior competição homem-a-homem do estilo, diretamente no portal Bocada Forte, em nossa homepage. Dois brasileiros são finalistas: B-BOY NEGUIN, que foi campeão mundial do Red Bull BC One em 2010 e hoje integra o Red Bull BC One All Stars, e B-BOY LEONY, que levou o título nacional do Red Bull BC One este ano e foi classificado no Last Chance Cypher – etapa na qual os vencedores das finais nacionais de 38 países disputaram uma vaga na final do dia 3.
CONFIRA O STREAMING ABAIXO!
“Se o público puder sentir minha energia, esta será mais uma troca incrível“, comenta Fabiano Carvalho – o Neguin – cujo título foi conquistado da última vez em que a competição passou pelo país, na final de 2010, em Tóquio.“Se o título tiver que ser meu, que seja no mesmo país onde eu fiz história, há seis anos. Só tenho que me concentrar em entregar 100%“, completa o dançarino, que já figurou na linha de frente da última turnê da cantora Madonna, no ano passado.
B-Boy Neguin.
O Red Bull BC One é uma celebração global do hip hop, que combina dança, música, estilo e arte e é acompanhada por milhares de pessoas todos os anos. Desde seu início, em 2004, o evento se transformou na maior competição de breakdancing do mundo, atraindo os melhores breakers do planeta. “Para mim, o break é tudo. É meu trabalho, minha personalidade. O break é respeito, é sobre aprender com pessoas mais experientes e sempre ter respeito no palco e na vida em geral”, acredita Leony.
Neguin e Leony tentarão impressionar os cinco B-Boys jurados – Storm (Alemanha), Freeze (Suécia), Wicket (EUA), Mounir (França) e Kousuke, (Japão) – e enfrentarão outros 14 finalistas no Ginásio de Aichi, em Nagoya, no Japão, um dos locais que abriga as tradicionais lutas de sumô no país.
Além dos brasileiros, 14 b-boys pré-selecionados tentarão impressionar os cinco B-Boys jurados – Storm (Alemanha), Freeze (Suécia), Wicket (EUA), Mounir (França) e Kousuke, (Japão) – e levar o prêmio. Entre eles, estão os também ex-campeões Victor, dos Estados Unidos (2015) e Hong10, da Coréia (2006 e 2013).
Todos os B-Boys participantes da grande final.
Confira os finalistas do Red Bull BC One World Finals 2016:
#RapBRASILEIRO #Lançamento
Após o lançamento de seu álbum solo, intitulado “GÊNESE“, o rapper mineiro WELL lança o videoclipe da música “O DESPERTAR“, que faz parte do álbum. O som tem produção instrumental de B7Z. O filme tem produção de Rodrigo Beetz e Luiz Oliver.
#MemóriaBF
Lançado em 2001, o álbum “O MELHOR ESTÁ POR VIR“, do grupo paulistano POTENCIAL 3 marcou época. Pra relembrar, o BF foi buscar uma resenha do álbum, escrita por GIL SOUZA, que foi ao ar no dia 24 de novembro daquele ano. Abaixo você confere a ideia e escuta o álbum na íntegra!
Artista: Potencial 3 Título: O Melhor Está Por Vir Gravadora: Trama
Com uma formação diferente e mais de cinco anos depois do primeiro disco solo, eles estão de volta. Saíram JC, DJ Wallace e Lewis, entraram DJ Roger e James Lino e permaneceram Ébano e Núbio. Nesse novo trabalho nota-se bem as mudanças na formação não só pelas vozes, mas também pelo estilo de cantar, o grande sucesso do grupo, “Mano de fé“, está no disco com uma outra a base e sem a participação do De Menos Crime, mas com os scratches do KL Jay (Racionais).
As participações ficam por conta de Armagedom, Rogério (Polemikaus) e Rappin Hood na faixa “Desperdício de matéria-prima“. A letra é muito boa, ótima escolha nas participações de Polemikaus e Armagedom, com certeza é a melhor do disco, juntamente com “Pesado e sujo“. Na música “É o terror…” a participação é de Xis e novamente KL Jay nos scratches. O disco termina da mesma forma que o primeiro, com Ébano e suas reflexões, que venha o melhor…
#RapBRASILEIRO #Entrevista
Mais uma edição do PROGRAMA FREESTYLE foi ao ar, com uma entrevista super bacana com o rapper FABIO BRAZZA – que recentemente lançou seu álbum “Tupi Or Not Tupi“.
“(…) na conversa: Rimas, CD novo, produção de vídeos, esteriótipos do rap, Estados Unidos, saudade e sonhos.”
Mano na moral, uma pá de cara fala dos rap modinha, quando na verdade não existe o lance de rap modinha. Rap é rap, independente do estilo que é feito ou do assunto abordado na letra. Independe de quem o faz, se é homem, mulher, os mais antigos, como eu, os mais novos, como meu sobrinho. Tenha levada ou não. Seja branco, preto, índio ou oriental. Rap sempre será rap, desde que tenham rimas, é claro, que é o mínimo.
Claro que houve uma divisão. Hoje muito de fala em boombap rap com produções que lembram muito as feitas nos anos 90, com bumbo, caixa batendo e samples – como Kamal, Parteum, A Trible Called Quest, Talib Kwelli, Mos Def, dentre outros. O trap, com o famoso 808 ouvido em grupos como Sixface Mafia – de Evandro Cesar, o primeiro a divulgar o estilo aqui em SP -, Pulse011 – de Cris Konebo e DJ Qap -, a maioria dos grupos de Brasília, que são pioneiros no estilo no Brasil, Rick Ross, Lil Wayne, Young Thug, Future ou até mesmo o DMN. Tem também aqueles que fazem “brega rap“. Talvez eles nem saibam disso, mas muito se assemelha com o estilo musical que uma grande parte dos brasileiros se identificam e ganharam uma notoriedade, por emitirem inconscientemente um tipo de linha musical que realmente a população se identifica, onde as musicas são mais lentas, com refrões cantados por backing vocals e melodias bem tristes, que tocam o sentimento das pessoas fazendo refletirem na vida em si. Mas ainda assim… É rap! Isso infelizmente nos divide.
O rapper paulistano Rashid.
Não somos mais vistos como o Movimento Hip Hop, ou a Cultura Hip Hop. Antes se falava muito na existência do “Movimento Rap”, onde eu era um dos que sempre disse que ele não existia, mas por incrível que pareça, depois de tantas e tantas divergências, e distanciamento dos MCs, B-Boys & B-Girls e graffiteiros – e neste caso não posso incluir os DJs, pois hoje vejo que existe uma união gigantesca entre os principais instrumentistas da nossa música no Brasil -, cheguei a conclusão que o tal “Movimento Rap” existe de fato. Esses caras diziam que o D2 não era rap, porque ele fazia rap com samples de samba. Mas não analisaram que se for levar pra esse lado, também poderia dizer que não é rap nossa música, pois sampleamos soul, blues, jazz e etc… Depois começaram a taxar o Rashid e mais uma pá da nova escola de “modinha”. Não entendem que houve uma renovação musical no mercado, entre os meios de comunicação, pra divulgar sua música e trabalho, no público, nos rimadores, que envelheceram… Mas também tivemos um crescimento do público, mais que o dos anos 90, tão grande quanto os de hoje. Tudo pelo intelecto da música. E isso sem internet, sem diss, sem polêmica, sem falar de cocaína… Alguns falavam de maconha, mas graças a Deus não me incluo entre estes, pois faço parte da oposição a propagação de incitar as pessoas a seguirem algo que acho que só faz bem pra mim, que é a minha verdade, o que não quer dizer que tenha que ser a de vários. Ninguém é obrigado a engolir a minha verdade güela abaixo, como hoje é feito por diversos MCs, não só com drogas. Então sempre abordamos outros temas muito mais interessantes e preocupantes.?
Ando ultimamente ouvindo muita coisa e dentre tantas coisas que escutei, me identifiquei muito com o que é dito por alguns, como a nova diss do Rashid, o som do Rapadura e o Diomedes e o Bacu. Apesar de discordar de algumas ideias, entendi que ele fez com que as pessoas olhassem pra o rap do nordeste com a atitude dele. Isso foi legal e os caras não são de São Paulo. Não gosto dessas ideias de ficar mandando vinhetinha em músicas. Até porque eu acredito que ‘quem mexe com casa de marimbondos sai picado’, e esses caras sabem com quem mexem. Os gangstas virtuais de internet, são de brinquedo, e brinquedo quebra fácil, não são resistentes a impacto. Agora as ideias quem são passadas na letra de alguns, pra quem gosta de rap e entende qual foi o quadro pintado em algumas ideias, ta ligado o que eu to falando. Se liga aí!
*Elly Pretoriginal é vocalista do pioneiro grupo de rap
brasileiro DMN. Na atividade
desde 1988, é um dos principais
MCs da cena rap paulistana.
#RapBRASILEIRO
Nessa semana, o grupo paulistano HÓ MON TCHAIN lançou o videoclipe da música “OSTENTAÇÃO INTERIOR“. A faixa faz parte do disco “ASSIM QUE NÓIS TRABALHA“, trabalho lançado em janeiro de 2016. O som conta com participação do cantor D-CAZZ do grupo Sempre.
O filme, dirigido por Johnny Germano, ilustra a canção que fala sobre coisas mais importantes que bens materiais, como a família, reais amizades e conhecimento de vida. As imagens seguem uma estética que simulam uma gravação analógica, sendo exibida em um videocassete, enquanto as cenas mostram os rappers em suas casas e bairros.
#RapBRASILEIRO
Numa alusão ao atual momento vivido no Brasil – com a instabilidade política, manifestações, movimentos sociais e protestos populares contra o governo federal -, o grupo de rap paulistano ETERNA MENTES – formado por Rimador, Gan, Junigga e Wos – lança o single “FÚRIA DAS MASSAS“. A produção instrumental é de Base MC.
Artista: Potencial 3
*Elly Pretoriginal é vocalista
